A boleio

12 dezembro 2006

29/12/2006

Pois por aclamación popular (e os que queiran protestar que apuren;) o día 29 será o que día no que Santiago sexa víctima das nosas borracheiras e animaladas varias :) Sobre a loxística automobilística xa falaremos, non? mais polo de agora non se descarte a oferta do Jose... Sobre a loxística de camas, os que non caiban aquí van para casa do Diego (que estrea mobles o 22 deste mes, jeje) ou viceversa. Traede saco de durmir, toalla e muda (aqueles que vos toque mudar os gayumbos a fin de ano, claro). Podemos quedar na miña casa, que está no cu do mundo pero máis lonxe están as vosas, non?! (rúa Lisboa, 3- 2º C - enfronte de Área Central) ou onde vos plazca máis. Eu estou tan contenta que nin me importa!

11 dezembro 2006

Por aqui me'ando sin saber lo q'hago

Hello everyone out there!!
Que tal estades todos e todas? De alguns já sei algo, mas há outros que parecem estar desaparecidos (como eu mesmo, que havia mês e meio que não escrevia). Pois eu por aqui suponho que tenho bastante que contar, ainda que ao final, por culpa da preguiça que me caracteriza, farei esta misiva um bocado mais breve do que mês e meio mereceria. Bom, primeiro comecemos pelo terreo laboral, como ao melhor já lestes no meu fotologue, estou trabalhando para Xerox, uma companhia ianqui de fotocopiadoras e impresoras, um tanto fascistoide, tenho de dizer (e isso que levo um par de semanas). O curro é do que vem sendo um teleoperador de toda a vida, e trato com clientes do estado espanhol. A verdade é que tenho de reconhecer que é um bocado triste vir a Irlanda para falar em espanhol, mas é um curro bem pagado e todas essas merdas. O pior de todo possivelmente seja algo que...bom, não sei se deveria dizer (shame on me), trabalho baixo uma bandeira espanhola, Ó Meu Deus, Sacrilégio! De todos jeitos já ameacei com levar a minha respectiva bandeira, a ver se não me botam às primeiras de cámbio. A conha maior do curro este é que a semana passada distribuirom uma nota que saiu na prensa irlandesa de que ao melhor levam a fábrica à Índia ou a um país asiático destes nos que em vez de pagar-lhes 1600 e pico euros ao mês a um fulano (como é o meu caso), pagarão-lhe 100 euros e venha, a fazer benefícios à esgalha. Bom, pelo momento é um rumor de uma filtragem de alguém na empresa, mas pode ser que nuns meses tenha que começar a procurar um novo trabalho. Já veremos.
Além disso também estava trabalhando (ainda que desde este fim de semana, creio que já não vou voltar) no bar dum teatro, onde botavam alguns concertos muito interesantes. Aí mesmo presenciei uma homenagem a uns militantes pela Irlanda unida que morrerom numa folga de fome há 25 anos, momento no que tenho que reconhecer que me emocionei, porque meio me metim no tema da Irlanda ocupada. Muito interessante. Neste curro a verdade é que não estava nada mal, mas não podia ser que currasse toda a semanda pela manhã e depois chegassem algumas noites e tivesse que currar também, em fim, que também não é questão de passar-se.
No que a casa se refire, pois sigo no mesmo albergue ao que cheguei o primeiro dia. A algum parecera-lhe do mais lamentável que existe, mas considerando que a grande maioria da gente que está aqui está na mesma situação ca mim pois não me preocupa. Além de que estar aqui é como estar num campamento mas tendo que ir currar. O que se botava de menos era um pouco de acção "emocional" até que esta fim de semana se destapou a caixa de Pandora e a gente começou a fazer de todo (não levedes a palavra todo até o extremo máximo, que vos conheço), eu mantivem-me desde uma perspectiva externa observando o panorama anonadado "a la par que" curioso, isso todo sem deixar de regar o interior com uma boa pinta de Guinness. Em fim, a cousa é que me vai dar pena deixar o albergue, mas suponho que o necessito, já que temas como as duchas, a cozinha ou o mesmo quarto devem ser tratados doutra maneira. Agora mesmo estou no meu caminho para atopar um piso, que aguardo ter para princípios de ano, já se verá.
Do resto o de sempre, sair, emborrachar-me, essas cousas míticas. Para além já atopei os sítios claves aos que ir, ainda assim sigo procurando.
Outra das cousas das que me decatei aqui é que tenho mais futuro como professor do que pensava, e o pior de todo e que gosto do tema. A cousa é que, ainda que pareça que me estou chuleando (e é que o faço), sou o que mais controla de inglês dos espanhois/galegos/catalães falantes (e não digo bascos porque não me levo com nenhum, pelo momento). A história é que todo o mundo me pergunta cousas de inglês e, Eureka! eu sou capaz de responde-las como se acabasse de sair da faculdade (a de Compostela). Todos esses anos ebrio pelas ruas da capital figerom mais efecto em mim do que pensava. O caso é que ao melhor lhe dou aulas de inglês a um rapaz de Quiroga, e também lhe esteve a dar umas pequenas aulas do idioma colonial a uma rapariga húngara que está a estudar uma matéria de espanhol na universidade. Em fim, que eu que odiava o ensino estou-me a converter num grande professor. Em breve volto para Vigo a roubar-lhe o trabalho ao Áris, ou algo.
E falando de voltar, como algum suponho que já saberá, não vou voltar para a casa pelo natal. Já o sei, não choredes, sei que vai ser difícil, mas mais difícil vai ser para mim não catar o marisquinho e o cordeiro do dia 24 e o cozido do 25 (e escrevendo estas últimas palavras caem-se-me as bágoas). A cousa é que para poder ir teria que ir para ai o dia 22 e voltar o 25, o que fai a cousa absolutamente impossível. Em fim, a ver quando me deam férias já voltarei.
Buffff, e eu que pensei que ia escrever pouco e levo aqui um anaco mais que longo. Em fim, agora já sabedes que sigo vivo, que as cousas vão bem por aqui e que em breve, e se as cousas vão bem serei capaz de falar gaélico-irlandês para ir visitar ao Juan (algum dia).
Isso, que aguardo que todos e todas estejades bem e que quando queirades vir, que saibades que o meu albergue é o vosso albergue :-P
Beijos e apertas

Volta à realidade

A realidade, surpreendentemente, é agora a vida de Barcelona. É algo que notei ontem, voltando duma viagem polo sul da França até Génova. Conto-vos um pouco em detalhe.
O caso é que Iago, Millán e eu decidimos alugar um carro e irmos de viagem aproveitando a ponte. A Indara, que ia a Montpellier, também se apontou a uma parte do caminho. Por último, a Alicia, uma galega que conhecemos em Barcelona, perguntou se tínhamos sítio. E na passada quarta-feira, dia da constituição espanhola, deixamos Barcelona.
Parámos em Perpinyà, capital da cultura catalã, e continuamos para a vila onde trabalha o Bento. Ali deixamos a Indara antes de continuarmos para Marselha. Ali dormimos e, ao outro dia, quinta feira, vimos o centro da cidade. À tarde tiramos para Cannes, demos uma volta polo porto e continuamos para Niça, onde parámos num albergue. Ceamos num chino onde havia dous velhos ingleses encharcando-se de whisky, a verdade é que tinha conha. Volta por Niça á noite, passeio polo centro pola manhã, e saímos para Monaco. Já era sexta. Chovia muitíssimo, assim que vimos pouco: o Casino, que impressiona por ostentoso. e o circuito de Formula 1, que figemos sem superarmos os 50 km/h. Como não se podia dar uma volta por causa da chuva, tiramos para Génova, ponto de retorno da nossa viagem.
A autoestrada está cheia de curvas, era noite, chovia muitíssimo e havia muito tráfico. Foi um pouco desesperante, mas chegamos a Génova. O albergue está num monte de acesso, digamos, complicado. Primeiro é saber onde está, e depois subir por aquelas estreitas ruas cheias de curvas, com carros que sobem e que baixam sem que haja sítio para todos. Mas chegamos, deixamos as cousas e fomos cear. Dormimos e pola manhã vimos o centro histórico. Gostamos muito, especialmente eu que comprei um livro de Fabrizio de André na loja de Gianni Tassio. Fricada, fetichismo? Pois sim, que um também tem direito a algum capricho. E depois de jantar, sábado à tarde, começamos a volta.
Parámos em Mónaco, já com melhor tempo, e vimos a zona velha. Tirámos para Niça e dormimos no mesmo albergue da ida. Pola manhã do domingo marchámos e parámos para comer em Nimes. Depois recolhemos a Indara em Montpellier e tirámos para Barcelona.
Foi bonito, e desconectei bastante, mas hoje volta a vida real. Também é certo que, se não fosse por ela, que mérito teriam as viagens?
Beijos e abraços a todos

08 dezembro 2006

QUEDADA :D

...and the winner is... quedamos entón o día 28 ou o 29? por suposto que se aceptan propostas pero é para ir pechando un pouco o círculo de confianza ;) ide votando porque eu vou ter outra cea e quería dicirlles que día non pode ser xa que, of course, estades no primeiro lugar da miña lista de prioridades!! Eu non teño preferencias, o único día que non podo é o 26. Bicos!

23 novembro 2006

Máis vale tarde que nunca...

Pois nada mozos, sen computador propio na casa e usando internet só para informarme da política comercial de China non houbo moito tempo para actualizar. Para os que aínda non teñades claro por onde ando, dicirvos que mudei os meus plans 360º e agora vivo en Santiago e estou a facer un máster de comercio exterior. Supoño que vos parecerá un tanto radical pero o caso e que en setembro vin o anuncio do máster e gustoume, pensei en gardar a info para proximos anos. Despois, tras moito pensar, decidín que este era o mellor ano para facelo porque o ano próximo o meu irmán vai comezar a uni e sería un palo pedirlles tamén os cartos para o máster... e así vai todo, polo de agora estou moi contenta. A modo anecdótico, que saibades que aquí son "a lingüista"!! hehehe! tranqui, iago, no noso grupo seguiras a ser ti o LINGÜISTA por antonomasia. Bueno, polo demais só preguntarvos onde queredes facer a quedada do Nadal. Xa sei que o noso sitio mítico é Vigo, mais penso que sería máis cómodo facelo en santiago porque Laura ten casa, Bea tan casa e au tamén teño, de feito en Nadal hai 2 camas e un sofá libres (amén de moito chan para poñer sacos de durmir rollo stansted). A outra vantaxe e que podemos cear só cos pinchos que dan coas cañas así que teríamos moitos máis cartos para tajarnos... pénsadeo meus nenos e xa diredes. Que tal o día 28/29 ?

30 outubro 2006

Failté

Vamos seguir com estes preciosos títulos em irlandés. Pois por aqui andamos, em Áth Cliath o Dubh Linn. Como bem contava o senhor Juan, já tenho um trabalho, embora é uma merda, já que é de lava-louças por ETT. A caralhada é que nunca sei com certeza se vou trabalhar ao dia seguinte. De facto estou a buscar um outro trabalho, já que este não me acaba de convencer de todo (ou mais bem para nada). O tema casa pois a verdade é que não me está a preocupar muito, pelo momento sigo vivendo no albergue e tenho que reconhecer que não se está tão mal. A cousa vai por momentos, há vezes que estou "de puta mãe" como ao dia seguinte há ganas de ir embora. O bom que tem é que se conhece muita gente, já que cada semana vai-se renovando o pessoal.
No que às viagens se refire, pois pelo momento estou-me marcando umas pequenas viagens por Dublin, mas em breve começarei a mover-me mais por aí, o que implica que ao melhor lhe devolvo a visitinha ao senhor Juan.
E o melhor de todo é que conheci ao dobre do Iago, um finês que está como uma cabra.
Bom, pelo momento não se me ocorre nada mais que escrever, ainda que teria muitoa contar; mas pelo menos conto mais que otros... (a ver se nos animamos a dar sinais de vida).
Pois nada, com isto e um biscoito, atá amanhã às oito; ou como diriam por aqui, with this and a cake, see you tomorrow at eigth.

17 outubro 2006

Aínda vivo...

Pois, aínda que não o pareça, por Barcelona ainda estamos vivos. Eu penso que é um rolho de preguiça, ou algo, porque tempo a escrever umas linhas tenho-o. Em fim, que por fim conseguim sentar diante do computador para saudar, não era sem tempo.
Por aqui vai todo bem, o máster também. O melhor é o curso de catalão, encanta-me. Hoje já o estivem praticando co porteiro da nossa casa (pois sim, temos porteiro, é que somos da alta burguesia catalã) e o tio todo emocionado: "Tu ets català!". Quase me saltam as lágrimas. Bom, mentira, faltou muitíssimo para que me saltassem, não vos vou enganar.
A cidade é bonita, caríssima e para sair é um pouco complicada. Os (poucos) bares fecham cedo, nem que isto fosse o UK, e o único que ficam são as discotecas. Por fim descobrimos uma que me lembra ao Maycar de Kompos.
Já conhecemos gente (de todos os sítios menos catalães, e polo resto vai-se tirando. A casa é impressionante (já colocaremos fotos se nos fazemos com uma câmara), parece doutra época.
Em fim, postagem caótica e escrita às pressas... Outro dia mais, à mesma hora e na mesma sintonia
Beijos e abraços para todos
Ivan

15 outubro 2006

Baile Átha Cliath

Pois se primeiro foi o Juan comentado as suas aventuras desde uma esquina da ilha verde, agora sou e comentando desde outra esquina da mesma. A minha situação pelo momento é indeterminada. Sigo vivendo no albergue (levo uma semana), ainda que não se está mal. O atopar casa aqui é tarefa complicada, já que há demasiada demanda para mui pouca oferta. É gracioso como ves desfila à gente para ver um quarto, que normalmente são zulos e histórias chungas. Em fim, seguiremos tentando. No que a curro se refire, ainda não atopei nada, mas suponho que porque ainda não me pus a sério com a busqueda, amanhã será o dia que me ponha. E no que a festa se refire... sem comentários, não sei se poderei viver numa cidade onde abrem os garitos todos os putos dias e todos os dias há gente....menos mal que fecham às 3 da manhá como mui tarde, porque senão seria um desfasse, além de que aqui, como bem saberedes, as cervejas não estão a 2 euros precisamente.
Em fim, a verdade é que poderia contar miles de histórias, mas a verdade é que não me apetece, já que agora mesmo estou de ressaca.